131 anos separam a ida do meu trisavô italiano, Achille Mazzon (foto), para o Brasil e a minha vinda para Portugal. Em comum, além do sangue, tivemos o desejo de atravessar o atlântico em busca de uma vida melhor.
Tenho um orgulho imenso de estar fazendo o caminho inverso, vindo atrás das minhas raízes e mantendo a memória dele viva. Hoje (21/02) é comemorado o DIA NACIONAL DO IMIGRANTE ITALIANO, e em especial, esse ano, celebramos os 150 anos da chegada do primeiro navio ao Brasil.
Se o pai dele não tivesse tido coragem para imigrar com a esposa e os seis filhos, hoje eu não estaria aqui. Eles saíram de Gênova dia 28/05/1891 e chegaram no Rio de Janeiro em 17/06/1891, depois de 21 dias a bordo do Vapor Adelaide Lavarello, na terceira classe, com outros 1.071 passageiros.
Nessa data especial, fica aqui o meu eterno agradecimento ao Pietro (39 anos), a esposa Maria (36 anos) e a seus filhos Rachele (15 anos), Achille (13 anos), Argentina (10 anos), Domenica (8 anos), Luigia (3 anos) e Rosa (1 mês), que chegaram ao Brasil com essas idades, e me proporcionaram estar vivendo o meu sonho hoje.
Serei sempre a guardiã dessa bela história!
Achille Mazzon é meu bisavô.
Assim como para a Luana a família Mazzon vindo com coragem para o Brasil trouxe a oportunidade para meu filho conquistar o sonho de trabalhar na Europa. Com a cidadania herdada do triso ele mora e trabalha na Holanda.
Sempre grata.
Obrigada por ter acreditado que era possível e por ter embarcado nessa comigo! ❤️
Minha Bisavó, veio neste vapor com os irmãos e pais.
Que bacana, Felipe! Qual é o sobrenome da família?